PROJETO DE LEI PARA CONTROLE DE EMPRESAS COM PARTICIPAÇÃO DO GOVERNO
- almirss595
- 4 de fev. de 2015
- 3 min de leitura
Todos os dias de uns tempos para cá observamos noticias sobre:
Corrupção em Estatais
Projetos em fase de instalação com obras em atraso
Orçamentos públicos sendo estourados e buscando aporte e dotações como saúde, educação e outros.
Nem preciso falar da Petrobras porque já esta em todos os jornais, virou a menina dos olhos de ouro de quem quer se projetar politicamente.
Delatores e delatados sendo descobertos pela policia federal (alguém trabalha aqui)
Financiamentos de projetos importantes executados pelo BNDES, mas, em outros países.
Fuga de capital estrangeiro por conta do medo de investir no Brasil dada a moral administrativa e corruptiva que estamos passando ao mundo.
Na ilustração tentei demonstrar isso falando:
Situação 1 o que temos hoje e na
Situação 2 sugerindo um novo modelo de administração da coisa publica com participação do povo uma vez que este é o acionista minoritário da coisa publica:
Situação 1:
Administração formada por pessoas ligadas ao governo e que usam de seu poder para ter benefícios próprios ou de grupos que influenciaram para garantir sua entrada nessa posição dentro organização.
Isto tem gerado um modelo de administração regado a corrupção que esta fazendo com que todos os brasileiros passem mal, por vergonha de estar em um pais onde é considerado melhor quem trabalha bem a corrupção.
Toda arrecadação originada por corrupção vai para paraísos fiscais, onde o dinheiro é lavado e volta como dinheiro bom para financiar inclusive campanhas eleitorais, fato que o Tribunal Regional Eleitoral faz de conta que não vê mesmo existindo a proibição de uso de dinheiro publico nesse tipo de financiamento.
Como consequência desse desastre, temos um grande aumento de impostos, taxas e outros para bancar a falta de controle administrativo dos gestores dessas empresas e dos nossos governantes, pior que esse segundo grupo (governantes) ainda consegue emburrecer uma parte da população fazendo com que aprovem seus atos ilícitos demonstrando isso nas eleições mantendo os no poder.
Enquanto isso nós os palhaços, sim nós me incluo no pacote, ficamos aqui sentados vendo o picadeiro pegar fogo, sem pegar nem um balde para tentar apagar o incêndio, vamos deixando nossos impostos, taxas e outros aumentarem sem dar um pio, por medo de perder sei lá o que, porque o que tinha de ser perdido já foi e a tendência é piorar.
Situação 2:
Hoje as estatais são administradas por pessoas da empresa e por pessoas indicadas pela politica da situação, seja lá de que partido for, nessa situação vemos um mar de regalias, desmandos e controle ruim por parte dos administradores, seja por estarem usando um carro blindado dos mais caros do mundo, seja por estarem comendo caviar as nossas custas, seja por estar frequentando os melhores hotéis do mundo com dinheiro da empresa enfim vivendo em um mundo de ostentações ou ainda seja por estar superfaturando ou falcatruando a coisa publica em beneficio próprio, fato que estamos vendo ser escancarado na operação LAVA JATO da Petrobras.
Esta na hora do povo ter participação na administração da coisa publica, mas não por meio de políticos mal intencionados e sim povo como povo.
Como seria isso? O povo teria o direito de escolher uma auditoria independente da auditoria da empresa que teria como função trabalhar de forma isenta e sem restrições, participando como observador de todos os processos acima de um valor determinado, tendo o poder de em caso de duvidas sobre um processo ou seu custo, buscar em audiência publica a opinião desse povo, cidadão não ligados a empresa de forma direta mas ligados de forma indireta por pagar impostos que financiam em parte ou totalmente essas empresas
Aqui poderia haver a delimitação das pessoas que podem participar dessas audiências publicas não impedindo, mas proibindo partidos politicos e orgãos de classe como por exemplo a CUT de participar, seria o povo pelo povo e sem bandeiras.
Seriam analisados a empresa, sua formação e negócio, suas receitas, despesas e principalmente os orçamentos de investimentos e seus contratos como principais objetos auditaveis.
As empresas de auditoria escolhidas em votação pelo povo teriam a obrigação de denunciar publicamente, qualquer indicio de irregularidade que possa ser identificado dentro dos processos da empresa, sendo que estas passariam a trabalhar utilizando como procedimento interno as orientações da lei de SOX, vou explorar esse assunto em outro post, como forma de prevenir eventuais desvios.
Acredito que com esse procedimento prévio a Policia federal, bem como os deputados vão poder voltar a fazer seus trabalhos de rotina, já que a qualquer indicio de irregularidade descoberto pelas auditorias do povo, haveria um punição definida em lei complementar a essa que esta sendo proposta.
Desenvolver esse projeto é função do pessoal que foi eleito para isso na Câmara. Deputados amadureçam a idéia.
Será esta a melhor saída, não sei. Mas acho que todos temos de cpntribuir com alguma coisa para ver se entra na cabeça dos nossos administradores que
ESTAMOS CANSADOS DE PAGAR A CONTA DO DESGOVERNO!
