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ESTRUTURA DE PROJETOS NO BANCO DE DADOS DE OBRAS EM ANDAMENTO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Até aqui, nos falamos do processo de criação de um projeto de investimentos, mas não falamos sobre contabilização de obras em andamento e neste post vamos começar a esboçar informações sobre o controle contábil de obras, mas antes, vamos voltar a uma informação do material anterior que fala sobre o grau de prioridade dos projetos pois pesquisando em minhas memórias achei um material interessante e que é usado por algumas empresas para definir o indicador exigido para todos os projetos, vamos a matéria:

 

Código de prioridade – Sugestões:

 

Obrigatório - todo projeto baseado em leis municipais, estaduais e ou federais que tenham como finalidade a proteção do meio ambiente, higiene e segurança industrial. Além de projetos que, se implantados eliminem condições de perigo iminente, para pessoas ou para o próprio processo produtivo ou administrativo.

 

Necessários para alcançar objetivos - todo e qualquer projeto que façam parte do plano de metas do setor (melhoria de eficiência, aumento de produtividade, redução de custo, redução de mão de obra, etc.).

 

Estratégico - projetos enquadrados nos planos de médio prazo da empresa.

 

Tático - projetos cuja execução seja desejável a longo prazo, (pesquisa e desenvolvimento).

 

Pode ser adiado - projetos que se postergados, não causem influência ao processo administrativo, quase ninguém vai lançar esse item, mas ele tem de existir.

 

Estruturação Sistêmica de um Projeto:

 

Algumas pessoas da área contábil, podem estar se perguntando, mas o que estamos fazendo aqui?

 

Afinal o que me interessa nesse processo são os contratos, são as compras é a geração de fornecedores, são os impostos a contabilização, o balanço, não somos engenheiros e nem analistas de tecnologia da informação.

 

Pois é, para a controladoria fazer o que seu nome fala que é controlar ela precisa estar atenta e participar de todos os processos que envolvem toda a movimentação da empresa, durante minha vida profissional tive a oportunidade de conhecer muitos profissionais que se preocupavam em fechar balanços complexos as vezs e nunca em conhecer processos e então quando precisavam de uma informação e alguém geralmente da área de informática lhes falava que não dava para gerar eles aceitavam.

 

Conhecendo o processo, estudando o mesmo seja na engenharia, em orçamentos, na área de tecnologia da Informação, no Jurídico ou em outros lugares que possam fazer parte do todo, esse profissional vai pedir uma informação real e que ele sabe que existe e melhor sabe como produzir a informação, podendo fazer uma especificação sistêmica real e não baseada em achismos ou certeza da existência de dados que não foram premeditados no sistema. 

 

Esse processo vai evitar a construção de elefantes brancos como alguns que conheci e que estão em operação em algumas grandes empresas do mercado e que não tem funcionalidade boa causando simplesmente o travamento das maquinas que são utilizadas para sua operação, então a regra é conhecer, para criar conceitos lógicos que permitam processamentos mais rápidos e com extração de dados de forma mais fácil.

 

Conhecendo a Empresa, seu negócio e necessidades:

 

Esta é a regra básica do nosso trabalho, assim a primeira coisa que temos de observar é como são medidos os custos da empresa, como são apresentados seus resultados e qual sua prioridade de geração de informações.

 

Empresas Publicas:

 

Quando analisamos os relatórios do TCU sobre obras em empresas publicas, a primeira coisa que observamos é a quebra da informação, por exemplo, os projetos de INFRAESTRUTURA são subdivididos conforme uma  POSIÇÃO de 2010 gerada pelo Ministério do Planejamento na seguinte estrutura:

 

Energia

Energia Elétrica

Petróleo e Gás

 

Geologia e Recursos Minerais

 

Logística de Transportes

Transporte Rodoviário

Transporte Ferroviário

Transporte Hidroviário

Fomento a Indústria Naval

Infraestrutura Portuária

Aviação Civil e Infraestrutura Aeroportuária

 

Infraestrutura Hídrica

Oferta de Aguas

Integração de Bacias

Macrodrenagem

Agricultura Irrigada

Revitalização de Bacias

 

Comunicações

Universalização dos serviços de Telecomunicações

Serviços Postais

 

Gestão de Cidades

Obras SEMOB e PRÓ-MOB

Saneamento + FUNASA

CBTU

TRENSURB

OBRAS via CEF e não PAC

SEMOB pró-transporte

SNPU

 

Empresas do Setor de Telefonia:

 

Fazendo uma relação com as empresas de Telefonia, temos uma primeira quebra para:

 

Telefonia Local

Telefonia Longa Distancia

Rede de Dados

Apoio

 

Em seguida o setor de telefonia tem outra estrutura importante, a saber:

 

Terminação – telefones públicos e outros

Meios de Acesso – cabos telefônicos

Equipamentos de Acesso – equipamentos de transmissão

Comutação – centrais telefônicas

Meios de Transporte – cabos telefônicos

Equipamentos de Transporte – satélite e outros

Comunicação de Dados – Internet

Infraestrutura – Imóveis, torres e outros

Bens de Uso Geral e Outros – Moveis, veículos outros

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Empresas PRIVADAS do ramo industrial:

 

E quando falamos de EMPRESAS PRIVADAS, temos as UNIDADES DE NEGÓCIO, onde são feitas medições de resultado especifico e precisam de alocação de informações separadas de acordo com a natureza do item que esta sendo agregado ao cadastro de informações sistêmicas, vamos a alguns exemplos para vários ramos de negócio:

 

Bauxita/Alumina

Alumínio

Químicos

Lingotamento

Fundição

Condutores

Laminação

Extrusões

Distribuição

Corporação

Varejo

Embalagens

Tintas

Pigmentos Cadmiu

Carrocerias

Embalagens

Gráfica

Editorial

Outros

 

SISTEMA DE OBRAS EM ANDAMENTO E OUTROS:

 

Como podemos observar, as informações existentes nos sistemas utilizados pela contabilidade devem ser orientadas para atender as necessidades gerenciais de cada empresa, seja ela PUBLICA, do ramo de TELEFONIA ou ELÉTRICO que tem similaridades ou do setor PRIVADO.

 

Para isso vamos ter de conhecer a estrutura do banco de dados existentes no sistema e vamos ter de construir nossos CÓDIGOS de forma que os sistemas periféricos, possam ler nossas informações de forma fácil, seria a mesma coisa de estruturar um PLANO DE CONTAS CONTÁBIL, só que abrindo informações não contábeis nos códigos de obras em andamento.

 

OBSERVAÇÃO:

 

NEM SEMPRE VAMOS CONSEGUIR TIRAR DADOS PRONTOS DE UM ERP, POR VEZES O CUSTO DE ABAP É MUITO GRANDE E A OPÇÃO É GERAR ARQUIVOS TEXTO E TRABALHAR POR EXEMPLO COM O ACESS.

 

Temos no link abaixo um modelo de estrutura de BANCO DE DADOS PARA OBRAS EM ANDAMENTO, mas cada SOFTWARE ou ERP  tem sua construção de forma diferente, dai é importante que exista o conhecimento dos campos que estão dentro do banco de dados do sistema que sua empresa usa.

 

 

 

 

 

Como exemplo, vou dados de uma base para estudo e avaliação de criação de numeração inteligente para projetos PEP – Projetos Estruturados do SAP:

 

CÓDIGO DO PROJETO: UFCCN-AARXYZ-EST-TC-PL

 

Onde:

 

UF – Unidade de Federação

CC – Divisão/Filial

N – E(expansão) ou O(operação)

AA – Ano

XYZ – Faixa de Numeração conforme tabela abaixo

EST – Estação onde o bem será instalado

TC – Técnica

PL – Natureza da Planta

 

No próximo POST vamos falar sobre a mudança na forma de entrada de informações no banco de dados de obras,  como as notas fiscais, contratos, mão de obra e outros em função das necessidades criadas pelo CIAP, até lá.

 

 

 

 

 

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